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Franquias tradicionais: vale a pena investir?

por Gabriela Ravazzi
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Franquias tradicionais

Sabemos que o Brasil não vive um momento econômico favorável: mais de 12 milhões de brasileiros estão desempregados, o que influencia diretamente na abertura de novas empresas no país.

Sem dinheiro para pagar as contas, menos dinheiro para guardar e investir. E sem novos investimentos, menor é o crescimento do empreendedorismo nacional.

O desempenho do franchising durante a crise

Mesmo em um cenário tão negativo, um setor chama a atenção, indo na contramão da crise: o mercado de franquias.

As franquias brasileiras cresceram 5,9% durante o segundo trimestre deste ano, registrando R$43,12 bilhões de faturamento.

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Mesmo com índices de confiança empresarial e do consumidor crescendo a passos lentos, o franchising continua registrando bons resultados.

Mas o que as franquias estão fazendo para driblar a crise?

As franquias na contramão da crise

Para se sobressair frente à crise, o mercado de franquias teve que se adaptar e conquistar outro tipo de público: aquele que quer investir, mas que não possui tanto dinheiro disponível.

Assim, as microfranquias foram preenchendo parte do mercado que não poderia ser ocupado por investidores tradicionais.

Vale lembrar que os investimentos para microfranquias são de, no máximo, R$90 mil, enquanto as franquias tradicionais são a partir desse valor.

Mas outro fato chama ainda mais atenção: as franquias tradicionais, mais caras, continuam sendo um sucesso.

Inclusive, as dez maiores franquias brasileiras são franquias tradicionais.

Mesmo com altos valores de investimentos, essas marcas continuam abrindo novas unidades e aumentando seu faturamento. Como isso é possível?

Por que as franquias tradicionais continuam crescendo?

Franquias tradicionais

Segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), três novas unidades de franquias foram abertas por hora durante o segundo trimestre deste ano.

Isso significa que muita gente está interessada nesse mercado.

O segmento que mais faturou durante o segundo trimestre de 2019 foi o de Alimentação, arrecadando R$11,54 bilhões. Além de ser o que mais fatura, é também o segmento com maior número de unidades: são 34.964 operações em atividade no país.

As franquias de alimentação, assim como as dez maiores marcas do Brasil, são franquias tradicionais.

O valor de investimento é sempre alto por conta do espaço necessário para realizar a operação: maquinário, fornecedores e funcionários são necessários para manter a unidade funcionando.

Mas os dados não mentem: mesmo em um momento economicamente instável, tem gente investindo bastante para abrir o próprio negócio.

E, ao mesmo tempo, muitos consumidores continuam fiéis a essas marcas, independentemente do preço de seu produto ou serviço.

Isso acontece porque essas marcas foram capazes de colocar em prática técnicas de marketing e posicionamento para sair na frente da concorrência.

Não à toa, as dez maiores marcas franqueadoras do Brasil são líderes de seus segmentos. E além de oferecer produtos ou serviços, elas vendem uma experiência de compra.

Reeducando o mercado

Para chegar até o topo foi necessário reeducar o mercado. E isso o mercado de franquias sabe fazer muito bem.

As franquias tradicionais lançaram novos modelos de negócio para ser mais acessível ao consumidor, tanto o franqueado quanto o cliente final.

Por exemplo: invés de possuir apenas a modalidade loja física, algumas marcas passaram a investir em quiosques para atingir um público em busca de preços mais acessíveis.

Uma sacada do segmento de Alimentação foi investir apenas na modalidade delivery. O cliente continua tendo acesso ao mesmo produto, com o diferencial de recebê-lo onde estiver.

Os benefícios dessa modalidade para a franqueadora são muitos: os gastos com funcionários diminui e, por não atender clientes na loja, é possível optar por um ponto comercial menor e mais barato.

Outra tendência notada no franchising é abrir unidades em prédios comerciais ou residenciais.

Isso leva o serviço direto ao público-alvo, ao invés de fazer o cliente se deslocar para encontrar sua empresa.

É por essas e outras características que as franquias tradicionais continuam sempre em alta, movimentando milhões e atraindo cada vez mais clientes para dentro de suas lojas.

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