domingo, 24 setembro, 2023
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Franquias tipo exportação

No ano passado, o número de marcas presentes no exterior aumentou em 12%; Redes de franquias contam sobre o projeto de expansão e os países mais propícios a receberem operações brasileiras

por Rodrigo Campelo
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Franquias tipo exportação

Muitos estão achando o mercado brasileiro pequeno. Outros acreditam que ainda tem espaço para crescer aqui e lá fora também. E assim anda o mercado de franquias tipo exportação. Vai muito além da vontade do franqueador. É muito comum encontrar brasileiros, radicalizados em outros países, querendo empreender em negócios nacionais, o que se torna uma porta de entrada para redes de franquias do Brasil que querem ultrapassar as fronteiras e conquistar novos mercados.

Especialistas orientam que o primeiro passo para quem pensa em abrir uma franquia brasileira no exterior é necessário conhecer a marca; verificar se o produto/ serviço é vantajoso para região de atuação, como os costumes do povo local, além de analisar cuidadosamente o suporte que a franqueadora oferecerá a distância.

Já para as marcas, com uma boa estratégia a internacionalização tem se tornado uma forte tendência de sobrevivência, principalmente para negócios com um certo grau de maturidade, boa gestão e valor de investimento atrativo.

Dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising) referente a 2021 apontam que 183 marcas brasileiras estão presentes no exterior, ou seja, 20 a mais que no ano anterior, tendo o Estados Unidos liderando a lista com 69 franquias brasileiras; Portugal (51) e Paraguai com 44 franquias em atuação. Ainda segundo a Associação, houve um crescimento de 12% com unidades próprias, franqueadas, masterfranqueados, desenvolvedor de área, exportação ou joint ventures (empreendimento conjunto). Novos países também passaram a contar com o franchising brasileiro, passando de 106 para 114.

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Projeto experimental

Franquias tipo exportação Quem está de malas prontas para começar um novo negócio nos Estados Unidos é a franquia Via Certa Educação Profissional. Este ano, a marca colocou em prática um sonho antigo, o projeto de internacionalização.

O diretor de expansão da rede, Jilo Shimada, explica que o trabalho do franqueado se dará nesse primeiro momento de forma experimental, com a venda de cursos profissionalizantes direcionados exclusivamente aos brasileiros que moram nos Estados Unidos, não se limitando apenas a uma cidade. Diferentemente do que ocorre no Brasil, o modelo de negócio será totalmente online e será comandado por um casal de brasileiros diretamente da cidade de Deerfield Beach, no sul da Flórida.

Há uma década no mercado, a Via Certa soma 50 lojas físicas em oito estados brasileiros. Do mesmo modo que os EUA, Shimada revela que países como Portugal e Angola também são interessantes para o que a Via Certa tem a oferecer. “Estamos em fase experimental, mas baseado no potencial de crescimento do negócio no seu mercado. A rede projeta abrir ao menos três operações no exterior até o final de 2023”, pontua Shimada.

Para empreender no exterior é necessário investimento de R$ 20 mil, com possibilidade de faturamento médio de R$ 30 mil. Os cursos serão EAD e assim que o aluno for matriculado receberá de imediato login e senha para iniciar os estudos.

A expectativa é alcançar ao menos 10 matrículas nesse primeiro momento, e ir crescendo gradualmente. Para isso, o franqueado apostará em estratégias de divulgação em redes sociais e na busca de leads através de parcerias com empresas brasileiras, indicação de alunos, entre outros.

Alimentação fora de casa

 A FiChips Food, maior rede brasileira especializada na culinária inglesa com o fish and chips, dois anos após se lançar no franchising abriu sua primeira unidade internacional, em Lisboa (Portugal). A similaridade da língua contou pontos para o interesse da marca em levar o produto aos portugueses.

Apesar da inspiração do prato ser europeu, o negócio da FiChips é voltado ao paladar brasileiro, por isso foi necessário ter algumas adaptações para levar o negócio para fora do Brasil e a estratégia tem dado certo!

Hermes Bernardo, fundador da marca, conta que abrir uma franquia de alimentação fora do seu país de origem não é tarefa fácil. Tanto que durante meses ele estudou a cultura local para fornecimento do produto, bem como a logística. Com 90 unidades no Brasil, a FiChips já tem investidores interessados pelo negócio nos Estados Unidos e na Austrália. “Em breve teremos novidades. A expectativa é continuar crescendo não somente no Brasil, mas também no exterior. Estamos otimistas com esse novo cenário, por isso estamos de olho em novos mercados para continuar crescendo”, enfatiza o CEO da FiChips.

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