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Shopping Center e os 3 lados da mesma moeda

por Rodrigo Campelo
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Shopping Center e os 3 lados da mesma moeda

O mercado de shopping centers sempre foi habilidoso, rápido e muito dinâmico. Teve uma grande capacidade de adaptação, mas isso o colocou numa situação confortável. Alguns sinais tem demonstrado que existem pontos que precisam ser entendidos por isso vamos falar do shopping center e os 3 lados da mesma moeda.

UM DOS LADOS DA MOEDA – ABRASCE

Em agosto de 2021, a Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers, soltou uma nota que indicava que a projeção de faturamento representará neste ano, um crescimento de 58,3% em relação a 2020, mas, ainda assim, terão uma queda de 3,5% na comparação com 2019.

De acordo com a entidade, os números já são deflacionados. A comparação com 2019 é a mais indicada, pois se trata do último ano antes da chegada da pandemia. Já em 2020 a maioria dos estabelecimentos estavam fechados ou com capacidade de funcionamento muito reduzida.

OUTRO LADO DA MOEDA – SHOPPING CENTER

Shopping Center e os 3 lados da mesma moeda

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Mas parece que as coisas não estão indo nessa direção. Pelo menos foi o que demonstrou o balanço trimestral da Multiplan.

De acordo com os dados enviados aos investidores, os números do grupo estão bem longe de chegar aos parâmetros projetados pela Abrasce.

A Multiplan registrou lucro líquido de R$ 99,4 milhões no terceiro trimestre, o que representa queda de 82,5% na comparação com o mesmo período de 2020.

Em contrapartida, a receita líquida cresceu 50,4% entre julho e setembro, para R$ 317,1 milhões. A receita de locação dos shoppings mais que dobrou, para R$ 302 milhões,  entretanto, a receita de serviços chegou a R$ 21,8 milhões no período, avanço de 50,5% na base anual.

As vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês que significa Same Store Sales) subiram 1,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, ainda sob os efeitos da pandemia de covid-19.

O TERCEIRO LADO DA MOEDA – STRIP MALLS

Os dados da Multiplan demonstram que shopping centers tradicionais estão vivendo momentos desafiadores. Entretanto, quem anda muito feliz são os proprietários de pequenos malls. Em média esses negócios estão crescendo e trazendo bons resultados. Os pequenos estão deixando de ser o patinho feio do setor. 

O que se pode perceber é que o patinho feio está se tornando um belo cisne. Um dos motivos foi o fortalecimento do comércio regional que alavancou a busca por espaços com segurança e facilidade de estacionamento.Shopping Center e os 3 lados da mesma moeda E isso aconteceu em meio ao isolamento social. Enquanto muitos empreendimentos tradicionais estavam fechados os Strips Malls tiveram a vantagem de serem mais ágeis, por que muitos deles contavam com operações que não foram afetadas durante esse período como supermercados, drogarias, materiais de construção, óticas e outros.

De acordo com empreendedores e investidores dos pequenos malls, o setor está vivendo um momento único, que até então não havia sido planejado ou pensado. Os strips malls estão se consolidando principalmente por causa da mudança de comportamento do consumidor durante a pandemia e do isolamento social. Essa transformação tem feito com que muitos dos pequenos malls aproveitem para adequar modelos, alterar mix e até mesmo criar um novo posicionamento no modelo de negócios.

E vários motivos podem ser observados como:

  • Interesse de marcas consolidadas e de redes nacionais por esse tipo de empreendimento;
  • Crescimento de expansão de lojas em pontos de ruas ou com características similares;
  • Necessidade de manter operações com baixo custo operacional;
  • Crescimento e fortalecimento do mix de serviços, que até então era pouco atraente para os shoppings tradicionais;
  • Adequação do mix de produtos;
  • Fortalecimento da recorrência do público que vive e trabalha no entorno.

Aplauso GIFs | TenorOutro ponto importante que deve ser analisado é a velocidade de adaptação dos pequenos malls, isso tem convencido o universo varejista de que são um bom local para investimento. Enquanto o pequeno empreendimento tem velocidade e consegue se adaptar rapidamente, os tradicionais acabam muitas vezes tendo um pouco mais dificuldade, o que atrasa o timer de diversas demandas.

Entretanto, é importante ressaltar que o resultado comercial de alguns empreendimentos pequenos tem dado gosto de ver. Estão com fila de espera para abertura de novas lojas, inclusive para marcas famosas, muito parecido com o que aconteceu na década de 1980 com os shoppings tradicionais. Os pequenos empreendimentos ganharam o apoio de moradores locais e com isso aumentou significativamente o volume de visita aos pequenos shoppings.

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