O mundo dos shoppings está mudando. Um pouco por causa da pandemia, ou talvez pela mudança de comportamento de consumo, ao certo ninguém sabe. Entretanto, quem está ganhando mais espaço são os street malls, aqueles pequenos centros comerciais que tem uma característica em comum: ser conveniente para a sua região de atuação.
Normalmente esse modelo de shopping tem algumas características que atraem o consumidor: vaga na porta, loja com fachada para a rua. Em tempos de isolamento isso se tornou um diferencial para lojistas de diversos setores.
Mas quando falo shopping, normalmente as pessoas pensam num grande empreendimento com diversos andares, escada rolante e praça de alimentação. Fica aquela sensação de que shopping é tudo igual, o que não é verdade. 
O que poucas pessoas sabem é que os shoppings se dividem em alguns tipos. Existem os tradicionais e os especializados.
Shoppings Tradicionais
Os shoppings tradicionais se enquadram pela convenção da Abrasce pelo tamanho. Agora você deve estar pensando que confusão é essa? poderia até dizer que é um bololõ danado, mas calma, é super simples de entender.
A primeira identificação é feita pelo formato, se ele for tradicional o porte dele será MEGA, REGIONAL, MÉDIOS OU PEQUENOS. Essas características serão aproximadas pelo tamanho do empreendimento. Apenas para você entender, um shopping tradicional mega tem o tamanho superior a 60 mil metros quadrados de área bruta locável, ou seja espaço de aluguel de lojas. Esse tamanho é como colocar 8 campos de futebol um do lado do outro.
O shopping regional começa acima de 30 mil metros quadrados de ABL, ou seja 4 campos de futebol, e tem uma característica principal estar localizado no interior de um estado ou em capitais para atender uma região menor.
Mas não para por ai. Os médios e pequenos são considerados galerias, street center, strips mall (shopping reto) com lojas para a rua e características diferentes dos que estamos acostumados a ver dentro de um empreendimento comercial.
Shoppings Especializados
Por fim, os shoppings especializados são diferentes dos tradicionais por serem TEMÁTICOS, OUTLET OU LIFE STYLE. Os shoppings Life Style são aqueles focados apenas em gastronomia e entretenimento.
O mercado de shopping center vem se consolidando a anos e ficando muito profissional. Cada vez mais buscam empreendedores e empresários com interesse em fazer algo novo que gere recorrência e interesse dos clientes.
Outros pontos que devem ser observados nos shoppings
O mundo dos shoppings está mudando e todo reparou. O valor do aluguel e o custo de condomínio sempre foi um desafio para empreendedores e lojistas. Manter essa conta equilibrada para prestar um bom serviço ao cliente final e não apertar ainda mais os lojistas. Essa sempre foi a equação teórica no mundo da gestão de shopping center.
Mas a pandemia fez com que algumas coisas se destacassem mais. Os alguueis de empreendimentos pequenos com lojas para a rua passaram a ser mais interessantes, e o custo de condomínio também, uma vez que o modelo STOP AND GO, tem ganhado cada vez mais adeptos.
Para montar o seu negócio é importante analisar se o seu negócio tem aderência ao modelo de shoppoing. Não adianta querer mudar de modelo de shopping apenas para baixar aluguel. Essas decisões devem ser analisadas, pensadas e testadas. Mesmo quando se sabe que os custos de condomínio. nos streets centers tem um valor bem abaixo do custo do shopping tradicional.
Antes de tomar qualquer decisão, analise as vantagens e os riscos de cada modelo de negócio. O que pode dar certo para um segmento, pode não ter aderência no seu. E com isso será necessário fazer uma mudança na sua operação que pode acabar ficando mais cara do que se manter onde você está.
Fique atento. faça suas contas, planeje, estude os custos fixos para manter a sua loja. não acredite em milagres, eles não acontecem no mundo dos negócios, mas empreenda. É importante para você, para a sua família e para o varejo em geral. Tenha um negócio, seja pequeno ou seja grande, não importa o tamanho, mas saiba que ao empreender a sua loja vai gerar renda, empregos e movimentar a economia.
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