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Sorvete no fast food: doce estratégia de faturamento e fidelização

por Rodrigo Campelo
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Quando pensamos em fast food, os hambúrgueres costumam dominar a cena. Mas, por trás do balcão, outro produto tem um papel estratégico que vai muito além da sobremesa: o sorvete. Seja o icônico casquinha do McDonald’s, o milk shake tradicional do Bob’s ou os sundaes incrementados do Burger King, o sorvete ocupa uma fatia relevante do faturamento e, principalmente, da memória afetiva do consumidor.

Em redes como o McDonald’s, estima-se que produtos gelados – incluindo sorvetes, McFlurry e milk shakes – representem entre 8% e 12% do faturamento em mercados de clima tropical, como o Brasil. Já no Bob’s, onde o milk shake é uma das estrelas do cardápio e diferencial histórico, a participação chega a 20% do faturamento, segundo dados não oficiais do mercado. O Burger King também aposta em sundaes e baldes de sorvete para atrair o público jovem, embora não divulgue números específicos. Em todos os casos, o sorvete serve como porta de entrada para compras por impulso e fidelização.

Mas por que o sorvete é tão relevante?

Além de ter alta margem de lucro, é um produto que exige pouca preparação, tem baixo custo de produção e se conecta com o desejo do consumidor por algo leve, refrescante e prazeroso. Em especial no Brasil, onde o clima favorece o consumo o ano todo, o sorvete se consolida como um item estratégico.

E o mercado está prestes a esquentar ainda mais.

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A gigante Mixue, rede chinesa especializada em sorvetes e chás gelados, está chegando ao Brasil. Com mais de 36 mil unidades no mundo, a empresa combina preços extremamente acessíveis, operação simplificada e uma estética jovem e digital — fórmula que já a transformou numa potência na Ásia.

A entrada da Mixue no país não só aumenta a concorrência direta com cafeterias e sorveterias, mas também pressiona as redes de fast food a reverem suas estratégias de sobremesas. Afinal, enquanto McDonald’s e Bob’s usam o sorvete como produto complementar, a Mixue coloca o gelado no centro da operação.

Além disso, a marca chinesa aposta em expansão agressiva via franquias, com modelos compactos e custos operacionais reduzidos, o que pode torná-la um fenômeno também entre empreendedores.

O sucesso da Mixue acende um alerta no mercado: o consumidor está disposto a gastar com prazer, desde que haja preço justo, qualidade constante e experiência atrativa. Para as redes tradicionais, isso pode significar uma virada de chave: transformar o sorvete de coadjuvante em protagonista pode ser uma saída inteligente para aumentar ticket médio e se conectar com novos públicos.

O cenário é promissor para quem souber misturar inovação com afeto — afinal, ninguém esquece o sabor do primeiro sorvete da infância, nem a vontade de repetir.

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