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O tempo de “Junk Food” está passando

por Rodrigo Campelo
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Quantas vezes ouviu a frase: “você é o que você come” toda vez que tentavam te levar a comer de forma mais saudável? O tempo de “Junk Food” está passando e com isso tem ganhado força alimentos com uma pegada mais sadia.

A verdade é que o consumidor quer ser mais saudável, se preocupa com a sua saúde, com seu futuro e até está disposto a investir mais para garantir isso, mas não sabe como fazer! Apesar de dados da Kantar mostram que 66% dos consumidores querem mais informação, pois ele está confuso e precisa de mais orientação.

Contradições

E essa orientação deve ser baseada em informações críveis, transparentes, fundamentada nos achados da ciência atual e de forma que o consumidor compreenda a mensagem.

A primeira vista pode até parecer contradição – pesquisas brasileiras mostram que metade da população está com sobrepeso ou obesa, desenvolvendo diversos tipos de doenças associadas à obesidade e à má alimentação e ao mesmo tempo o mercado de ingredientes saudáveis vem crescendo no Brasil e no mundo.

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Esse novo modelo vem ganhando força e as inconformidades ficam mais evidentes ainda. Muitos que desejam comer comer alimentos saudáveis esquecem que o fato de não terem conservantes seu prazo de validade diminui e apesar de estar disposto a pagar mais caro, na hora de colocar no carrinho de compra, optam por produtos processados, que são mais baratos.

O alimento saudável tem vida curta ao contrário dos alimentos processados, que são aqueles desenvolvidos pela indústria alimentícia, em que há a adição de componentes como açúcar, sal e conservantes para melhorar o sabor, o aroma, a textura e, claro, aumentar seu prazo de validade.

A busca pelos “Good Foods” é um caminho sem volta. O interesse da nova geração não se limita apenas aos ingredientes descritos na embalagem, mas no propósito real da empresa, uma vez que busca consumir produtos  de empresas que tenham políticas coerentes com suas crenças.

O que muda nas redes de FAST FOOD?

O tempo de "Junk Food" está passando

Campanha do Burger King – comida de verdade

As gigantes do Fast Food Burger King e Mc Donald´s anunciaram que vão retirar todos os conservantes de origem artificial da composição de seus ingredientes.

Depois de tantos produtos industrializados serem anunciados como se fossem mil maravilhas pelas grandes empresas, elas estão agora escancarando que comida de verdade estraga.

O Burger King anunciou que o seu sanduíche mais famoso, o Whopper, não leva mais conservantes de origem artificial na composição também em lojas da rede aqui no Brasil — seguindo estratégia da marca já adotada nos Estados Unidos.

Para isso apresentou a campanha comida de verdade

Em 2018, o McDonald’s anunciou o fim dos conservantes no Big Mac e nos outros hambúrgueres clássicos da rede, como o Quarteirão com Queijo. Os produtos não terão mais aromatizantes, corantes ou conservantes artificiais.

Na época a mudança valeria para as 14 mil lanchonetes da rede nos EUA e os planos era que até 2025 a política estaria implementada em todo mundo. Entretanto, o Brasil já conta com os política de acabar com os conservantes. De acordo com a rede, apenas as rodelas de pepino terão conservantes, que os consumidores poderão retirá-las se quiserem, destaca a rede.

A novidade da rede apresentada durante o período de pandemia foi a criação do box familiar.

Veja abaixo alguns insights importantes sobre alimentos para a nova geração:

  1. Os Millennials estão quase 100% do tempo conectados e envolvidos com o que comem. Podem nunca ter ido para a Tailândia, por exemplo, mas conhecem a fundo a culinária daquele país;
  2. O consumo de bebidas vegetais deve substituir em 40% o que hoje é o consumo de lacteis;
  3. A “gourmetização” do setor que fomentou a criação de 47 programas diferentes e realities de gastronomia pelo Brasil;
  4. A falta de tempo criou cenário para os produtos pré-preparados, em que a pessoa que gosta de cozinhar, mas está sempre correndo, pode ir à cozinha vez ou outra;
  5. Cada vez mais cria-se a necessidade dos chamados processos naturais e artesanais, que evidenciam esse momento de resgate ao antigo;
  6. 63% dos Millennials estão substituindo refeições por snacks por estarem muito ocupados;
  7. A geração Z vai ser mais zen. Vão consumidor menos bebida alcoólica e mais alimentos e bebidas a base de cannabis;
  8. A carne de laboratório em 2013 custava 250 mil dólares o kg. Hoje é encontrada por 50 dólares. “Está cheia de dilemas éticos, mas deve ser o hambúrguer do futuro”;
  9. A origem dos alimentos e o bem estar importam. De onde vem a carne que eu consumo?;
  10. O mercado de assinatura de cestas orgânicas segue em crescente.

Existem vários motivos para acreditar que o tempo de “Junk Food” está passando. O que vai acontecer nos ajudará a entender o resultado dos caminhos que estamos tomando hoje.

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