Chilli Beans Anuncia negociações em Yuan. A marca que transformou o mercado ótico brasileiro, está mais uma vez na vanguarda das mudanças. Em meio a um cenário de debates globais sobre a hegemonia do dólar e as tensões comerciais entre Estados Unidos e economias emergentes, o CEO e fundador Caito Maia anunciou uma decisão estratégica que reflete as transformações do comércio mundial: a empresa deixará de usar a moeda americana em suas transações com a China, adotando o yuan.
A mudança ocorre em um contexto de crescente debate sobre a chamada “desdolarização” da economia global. Diversos países, incluindo o Brasil, têm explorado alternativas ao dólar como moeda única para comércio exterior, buscando maior autonomia financeira e redução de custos com conversão e taxas. “Não vamos mais usar o dólar em nossos negócios com a China“, afirmou Caito, destacando a busca por maior agilidade e economia em entrevista dada a Exame.
Essa audácia nas operações financeiras é apenas uma parte da visão de crescimento da marca. Com um faturamento que ultrapassou R$ 1,2 bilhão em 2023 e superou em R$ 1,3 bilhão em 2024, a Chilli Beans consolida sua liderança no mercado, com planos de expansão agressivos no Brasil e no exterior.
Chilli Beans traz Inovação, Liderança e as Ambiciosas Metas para 2025
Desde sua fundação em 1997, a Chilli Beans redefiniu o mercado ótico com um modelo de negócio inovador. A marca foi pioneira no conceito de “self-service” em quiosques de shoppings e se destacou por lançar coleções novas a cada semana, garantindo um fluxo constante de novidades. Atualmente, a Chilli Beans detém cerca de 25% do mercado de óculos de sol no Brasil e já é a terceira maior rede de óticas do país.
Para 2025, a empresa demonstra um foco ainda maior na expansão do segmento de óculos de grau. O ambicioso “Plano 400” prevê a abertura de 400 óticas de rua até o final do ano. Esse novo modelo de loja, com um investimento inicial a partir de R$ 190 mil, visa democratizar o acesso à franquia e fortalecer a presença da marca em áreas urbanas que não são shoppings.
Para impulsionar essa expansão, o BNDES aprovou um financiamento de R$ 30 milhões para a Chilli Beans, que será usado para financiar 235 franqueados e micro, pequenas e médias empresas ligadas à cadeia de produção da marca. A empresa busca, com isso, consolidar sua posição entre as maiores redes de óticas do Brasil. Como Caito Maia pontuou, o objetivo é “não ser uma ótica engessada, com produtos trancados numa vitrine”. A marca também inovou com o evento “Superdose” em 2025, que substituiu o tradicional cruzeiro e trouxe novas coleções em parceria com nomes como Beatles, Marília Mendonça e PlayStation.
A pimenta conquistando o interior e o mundo
A estratégia de crescimento da Chilli Beans se divide em duas frentes complementares. No Brasil, além do “Plano 400”, a marca está focada em ampliar sua capilaridade, especialmente em cidades com menos de 50 mil habitantes.
Para isso, foi criado o modelo de franquia EcoChilli: pontos de venda sustentáveis em contêineres, com um investimento inicial mais baixo (cerca de R$ 90 mil). “A gente tem um plano de abrir 2 mil dessas unidades nos próximos quatro anos“, revelou Caito. A iniciativa visa levar a marca a cerca de 800 municípios brasileiros, democratizando o acesso aos produtos.
Internacionalmente, a Chilli Beans continua a se expandir, com lojas em 16 países, incluindo Portugal, Estados Unidos e nações do Oriente Médio. A meta é continuar crescendo, levando a “pimenta” para novos mercados e mostrando que a sua fórmula de sucesso, baseada em inovação, agilidade e um profundo entendimento do consumidor, é capaz de conquistar novos territórios. Como Caito Maia resume sua filosofia de gestão: “Não é só sobre vender óculos, é sobre vender uma experiência e uma atitude“.
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