Parece simples: todo mundo que quer empreender já pensou em abrir uma franquia. É só investir seu dinheiro e esperar o retorno em alguns meses, certo? Nada disso! Para lucrar com uma franquia, é preciso trabalhar.
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Por outro lado, o franchising oferece chances de faturar (muito) mais. É um negócio, como qualquer outro. A diferença é que você aproveitará um modelo já testado e que funciona. Antes de abrir uma franquia, confira este guia:
Perfil do franqueado importa
Antes de escolher uma marca, o futuro franqueado deve fazer uma autoavaliação. Algumas redes buscam operadores com perfil mais comercial. Outras exigem envolvimento direto na operação ou conhecimentos técnicos específicos. A disposição para seguir regras, participar de treinamentos e cumprir padrões operacionais é indispensável.
Segmento e localização são fatores decisivos
O mercado brasileiro oferece franquias em diversos segmentos: alimentação, saúde, educação, serviços automotivos, entre outros. Modelos enxutos, como microfranquias e operações home office, também ganharam espaço nos últimos anos. Mas a escolha do negócio ideal não deve ser guiada apenas pela promessa de retorno. É preciso analisar o setor, a concorrência local e o comportamento do público na região onde a unidade será aberta.
COF deve ser lida com atenção
A Circular de Oferta de Franquia (COF) é o documento legal que reúne todas as informações da rede. É obrigatória por lei e deve ser entregue com no mínimo dez dias de antecedência da assinatura do contrato. Nela constam os valores de investimento, taxas, descrição do suporte oferecido, histórico da empresa e a lista de franqueados ativos e desligados nos últimos anos. A recomendação é buscar auxílio jurídico especializado antes de qualquer assinatura.
Franqueados são fonte de informação confiável
Conversar com franqueados em operação — e também com os que deixaram a rede — ajuda a ter uma visão mais realista do negócio. O ideal é ouvir diferentes experiências e perguntar sobre o dia a dia da operação, o nível de suporte da franqueadora e os desafios mais comuns.
Capital de giro costuma ser subestimado
O investimento inicial divulgado pelas redes geralmente cobre a taxa de franquia, estrutura física, equipamentos, estoque inicial e marketing de inauguração. No entanto, é comum que o negócio leve meses até alcançar o ponto de equilíbrio. Ter uma reserva para cobrir as despesas operacionais durante esse período é fundamental para a sobrevivência da unidade.
Contrato formaliza as obrigações
Após a análise da COF, o contrato de franquia estabelece juridicamente os direitos e deveres das partes. O documento trata de exclusividade territorial, metas, duração da franquia, cláusulas de renovação e penalidades. Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes da assinatura.
Operação exige preparo e rotina disciplinada
Mesmo com suporte da franqueadora, o desempenho da unidade depende da gestão do franqueado. O acompanhamento do fluxo de caixa, a liderança sobre a equipe e o cumprimento dos padrões operacionais são responsabilidades diretas de quem assume o negócio.
Retorno costuma vir no médio prazo
A maioria das franquias leva entre 18 e 36 meses para gerar lucro consistente. O resultado depende da execução correta do modelo, da escolha do ponto comercial, do engajamento com a rede e da adaptação à realidade local.
Abrir uma franquia pode ser uma forma mais estruturada de empreender, mas não elimina os riscos. Esteja preparado!
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