A correria do dia a dia no Rio de Janeiro tem feito muita gente repensar o estilo de vida. Trânsito, insegurança, dificuldade para usar o transporte público e problemas na saúde são só alguns dos motivos que têm levado os cariocas a procurar um lugar mais tranquilo para morar.
Uma pesquisa do Ibope mostrou que 57% dos moradores da capital fluminense se mudariam da cidade se pudessem. E essa vontade tem se transformado em realidade para muita gente.
Ryan Fontes, especialista imobiliário e sócio do Grupo My Broker, explica que o movimento de saída da capital ganhou força depois da pandemia. “Quando o formato de trabalho home office se popularizou, esse movimento interurbano para as cidades do interior se tornou muito atrativo. O mesmo valor de investimento, em uma cidade como Teresópolis, o morador consegue uma ótima estrutura residencial, enquanto na capital dificilmente consegue um imóvel além de quarto e sala em um bairro de boa localização”, afirma.
Teresópolis, na região serrana, fica a cerca de 60 km da capital e virou um dos destinos preferidos dos cariocas. Segundo o Anuário 2024 das Cidades Mais Seguras do Brasil, é a cidade mais segura do estado com mais de 100 mil habitantes. Além disso, o turismo movimenta a economia local e ajuda a manter a cidade com boa infraestrutura.
Franquia My Broker cresce no país
De olho nesse movimento, Ryan e seu sócio, André Tavares, decidiram abrir uma unidade da franquia My Broker em Teresópolis. A inauguração está marcada para o fim de junho. A rede já tem 68 lojas espalhadas por 16 estados do país.
“O crescimento da tendência de moradia no interior está diretamente relacionado ao mindset desenvolvido durante a pandemia. O comprador passou muito tempo dentro de casa, e agora passou a se importar com aspectos que antes não faziam a diferença, como casa com quintal e uma rua tranquila. Por isso, a vida no interior, mas ainda próxima da capital, é cada vez mais atrativa”, diz Ryan.
O custo de vida também pesa na decisão. Dados do DIEESE mostram que, no Rio, a média mensal por pessoa gira em torno de R$ 5.500. Já em Teresópolis, segundo Ryan, é possível viver com 15% a 20% menos — uma economia que faz diferença no fim do mês.
Com isso, o preço dos imóveis na Serra também subiu. De acordo com o Sindicato das Imobiliárias do Estado, os valores aumentaram entre 15% e 20% desde a pandemia. A procura cresceu, e o mercado está aquecido.
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