Home Shopping CenterQuando um shopping fecha: o que acontece com esses espaços depois que as lojas vão embora?

Quando um shopping fecha: o que acontece com esses espaços depois que as lojas vão embora?

Retrofit, hubs logísticos ou até espaços públicos: alternativas ganham força após o encerramento das atividades em centros comerciais

por Isadora Silva
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Corredores vazios, lojas fechadas e uma estrutura gigante sem função: o cenário de um shopping center após o encerramento das atividades comerciais pode parecer um problema, mas também representa uma oportunidade. Com o esvaziamento de alguns empreendimentos no Brasil, especialmente os  mais antigos, cresce a busca por novos usos para essas construções que ocupam áreas valorizadas nas cidades.

De acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o setor segue resiliente, mas enfrenta desafios, especialmente entre empreendimentos com modelos defasados. Alguns ainda operam parcialmente, com funcionamento restrito a serviços essenciais, como academias, clínicas, cinemas ou unidades públicas. Em outros casos, o encerramento é total e o prédio permanece fechado por anos à espera de um novo destino.

O que pode surgir no lugar de um shopping?

Um dos caminhos mais utilizados é o retrofit, processo de modernização da estrutura existente, que mantém o esqueleto do imóvel, mas adapta sua função. Shoppings passam a abrigar espaços de uso misto, como lojas menores, áreas residenciais, escritórios e lazer. O sucesso desse tipo de transformação depende da dinâmica econômica da região e do interesse de investidores.

Foi esse o caso do Shopping da Bahia, em Salvador. Inaugurado em 1975, ele passou por uma reforma completa nos últimos anos para se reposicionar no mercado. A revitalização ajudou o centro comercial a recuperar sua importância na capital baiana.

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Outro modelo que tem ganhado espaço é a conversão desses imóveis em hubs logísticos. Por estarem bem localizados, próximos de áreas urbanas e com estrutura já construída, os antigos shoppings podem se tornar centros de distribuição voltados para o e-commerce e a logística de última milha. Esse movimento, já consolidado em outros países, começa a aparecer no Brasil.

Também pode virar escola, posto de saúde ou delegacia

Algumas iniciativas apostam na transformação desses espaços em centros de serviços públicos. Há casos de shoppings desativados que se tornaram escolas técnicas, unidades de saúde, delegacias ou sedes administrativas municipais. Essa reutilização exige adaptações estruturais e acordos com o setor público, mas pode representar uma solução eficiente para o aproveitamento de grandes áreas construídas.

De problema a solução urbana

O encerramento das atividades de um shopping não precisa representar abandono. Ao contrário: pode ser o primeiro passo para uma nova função urbana. Retrofit, serviços públicos e hubs logísticos mostram que há alternativas viáveis para reocupar esses espaços. O importante é analisar cada caso considerando as necessidades da cidade, o custo de adaptação e o potencial de uso.

Com a necessidade de adaptação no setor, o debate sobre o que fazer com shoppings desativados está cada vez mais presente. Mesmo quando um empreendimento deixa de funcionar comercialmente, sua estrutura continua com potencial. Em vez de representar o fim, o fechamento pode ser o ponto de partida para novos usos, formatos urbanos e modelos de negócio.

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