Você já reparou que ir ao shopping hoje em dia é bem diferente do que era alguns anos atrás? Se antes a missão era escolher uma loja, comprar e voltar para casa, agora os centros de compras estão cada vez mais parecidos com grandes parques de experiências.
Cinemas modernos, restaurantes temáticos, arenas de e-sports, shows, atividades infantis e até coworkings entraram de vez no cardápio dos malls. O objetivo é simples: dar às pessoas um motivo real para sair de casa em um momento em que mais de 70% dos brasileiros afirmam preferir comprar online.
Um novo jeito de pensar shopping
Essa transformação ganhou força nos últimos anos, acompanhando o avanço do e-commerce. O Espaço 356, em Belo Horizonte, inaugurado em 2024, é um bom exemplo: mais do que um centro de compras, o lugar nasceu com a proposta de ser um shopping lifestyle, reunindo cultura, moda, arte e gastronomia em um só endereço.
Hubs de experiência
Os shoppings estão assumindo um papel que vai além das vitrines: tornaram-se pontos de encontro. Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o público que circula por esses espaços busca lazer, conveniência e socialização. É uma tendência que já aparece em mercados internacionais, onde surgiram os chamados lifestyle centers e anti-malls.
Mais do que compras
A expansão do mix de serviços é outro diferencial. Hoje é possível resolver a vida em um shopping: passar no restaurante, ir à academia, fazer um exame em uma clínica, assistir a uma peça ou até trabalhar em espaços de coworking. Esse modelo reforça que o shopping não é apenas um lugar de consumo, mas um destino completo para o dia a dia.
Números que provam a virada
Entre 2019 e 2023, as operações de lazer dentro dos shoppings brasileiros aumentaram de 1,4% para 2,2%, segundo estudo da Abrasce. Pode parecer pouco, mas é um crescimento que consolida os centros comerciais como espaços de entretenimento familiar e conveniência.
Em um mercado cada vez mais digital, os shoppings mostram que ainda têm muito a oferecer. Afinal, comprar pela internet pode ser prático, mas nada substitui a experiência de sair de casa, encontrar amigos e viver momentos que só um espaço físico pode proporcionar.
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