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Você já ouviu falar em assessor de aquisição de carro novo? Pois é, essa é uma das profissões que nasceram nos últimos anos e que mostram o quanto o brasileiro é criativo quando o assunto é gerar renda e resolver problemas reais do dia a dia.
Esse profissional atua de forma autônoma, ajudando quem quer comprar um carro — seja novo, seminovo ou até blindado — a tomar a melhor decisão. Ele pesquisa modelos, avalia o custo-benefício, acompanha visitas às concessionárias, e negocia com vendedores para garantir a melhor oferta. Para uns, ele pode ser o “carrasco das concessionárias”; para outros, é a ajuda externa que faltava para fazer uma compra mais consciente. Tudo depende do ponto de vista.
Mas esse é só um exemplo. Nos últimos três anos, muitas outras profissões inusitadas surgiram e vêm ganhando espaço, especialmente com o avanço da tecnologia, o crescimento do trabalho remoto e as mudanças no comportamento do consumidor.
Novas profissões que nasceram recentemente no Brasil:
- Personal organizer digital: ajuda pessoas e empresas a organizarem seus arquivos na nuvem, eliminarem e-mails acumulados e manterem seus dispositivos mais produtivos.
- Curador de experiências para pets: organiza passeios, viagens e momentos especiais entre tutores e seus animais de estimação, com foco no bem-estar.
- Consultor de vendas em marketplaces: orienta pequenos lojistas a melhorarem suas vendas na Shopee, Mercado Livre, Amazon e outros grandes canais digitais.
- Especialista em perfil de LinkedIn: atua como mentor de imagem profissional online, ajudando a destacar o perfil do cliente na rede.
- Agente de estilo de vida minimalista: acompanha o cliente em processos de descarte, reorganização e planejamento de uma vida com menos consumo e mais propósito.
O brasileiro e a capacidade de adaptação
Segundo um estudo do IBGE, mais de 25 milhões de brasileiros atuam por conta própria — e uma parcela significativa está em ocupações que sequer existiam há 10 anos. Isso mostra que, além da necessidade, existe um traço forte de inovação no comportamento do trabalhador brasileiro.
Um levantamento do Sebrae indica que 75% dos brasileiros preferem empreender a trabalhar como funcionário de uma empresa, e boa parte das novas profissões surgem justamente desse espírito de autonomia misturado com a busca por propósito.
Outro dado interessante vem do relatório “Future of Jobs”, do Fórum Econômico Mundial, que aponta que 44% das habilidades dos profissionais precisarão ser atualizadas até 2027. Isso reforça que a reinvenção profissional não é só tendência — é sobrevivência.
Oportunidade para quem quer empreender
O que aprendemos com essas novas profissões é que o mercado está mais aberto do que nunca para nichos específicos e soluções personalizadas. Se você identificar uma dor real de um grupo de pessoas e criar uma solução prática, já tem um modelo de negócio nas mãos.
Portanto, vale a pena observar as mudanças ao seu redor, ouvir o que as pessoas estão buscando, e pensar fora da caixa. Profissões que hoje parecem curiosas podem ser, amanhã, cases de sucesso.
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