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Empreendedorismo na escola: aprendizagem por meio de erros

por Central Press
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Micheline Castelli de Souza*

Não se acomodar diante dos problemas, aprender sobre resiliência, ter autonomia, saber tomar decisões, além de organização, planejamento e coragem fazem parte de um novo estilo de se viver. A educação empreendedora não visa apenas formar futuros criadores de negócios, mas desenvolver a criatividade, a colaboração e a possibilidade de solucionar problemas que acontecem no dia a dia de todos nós.

A instituição de ensino tem um papel fundamental na história dos grandes empreendedores que percorreram o caminho da inovação, principalmente quando o assunto é tecnologia – basta voltarmos o nosso olhar ao Vale do Silício e à universidade de ponta que é a Stanford, base firme sustentando o que acontece por lá.

Desenvolver as soft skills do profissional do futuro com vistas aos novos desafios sob a perspectiva do empreendedorismo, das inovações tecnológicas e dos desdobramentos da globalização, sim, é papel da escola, também. Promover transformações no mundo por meio do empreendedorismo social, por experiências no ambiente escolar, pelas práticas e atividades inovadoras que irão possibilitar as competências essenciais para enfrentar os desafios contemporâneos da vida, sim, é papel da educação.

É certo que o interesse dos jovens brasileiros em seguir carreira em uma startup não para de crescer. Segundo pesquisa de mercado da Spry, em 2019, 37% dos estudantes no país possuem interesse real em seguir na área. Eles veem no empreendedorismo chances de carreiras com maior desenvolvimento profissional, aliado a bons salários e maior qualidade de vida.

Pensar “fora da caixa” ou ter ideias não é algo mágico ou talento nato de alguns. É a prática da inovação, o entendimento de como se tem ideias e de como se pode melhorá-las, tirá-las do papel e se destacar com a chance de fazer, de colocar em prática seu olhar para o mundo e sob outras óticas, criar soluções diversas.

Novos modelos de negócios são criados a todo momento e a demanda on-line cresce aceleradamente. Dessa forma, o empreendedorismo digital deve ser adepto das ferramentas mais modernas e robustas disponíveis atualmente para atender à demanda com eficiência nesse modelo. É fundamental entender que o objetivo principal do empreendedor digital é oferecer escalabilidade ao interagir com diferentes setores do próprio negócio.

Quando pensamos em empreendedorismo digital, é comum relacionarmos a negócios de grande visibilidade, como Google, Amazon, Facebook, entre muitos outros, e essa linha de pensamento não está errada. Porém, não são apenas os casos mais famosos que merecem destaque porque a forma de fazer negócios mudou em praticamente todos os setores. Escolher um nicho de mercado e se aventurar no digital abrange uma infinidade de alternativas, do antigo e-commerce, atuais infoprodutos, à crescente importância da inteligência artificial e do pensamento sustentável.

Outro viés muito importante da educação empreendedora é a aprendizagem por meio dos erros, prototipação e correção num looping constante de melhorias, desmistificando a cultura de que errar é sinônimo de derrota, mas sim, pelo contrário, requer coragem, resiliência e aprendizado. O desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de produtos e serviços de valor para o mercado de consumo dependem diretamente da desmistificação dessa cultura, e a educação empreendedora trabalha exatamente dessa forma. Das boas ideias fomentadas pela criatividade aos pilares da inovação!

Buscar soluções reais para problemas reais de forma inovadora, aliando o empreendedorismo social, a sustentabilidade e a tecnologia, é uma tendência forte para o futuro dos jovens engajados e com propósito de um mundo melhor para todos. Conhecer as formas de alavancar soluções inovadoras escaláveis é atrativo e engajador, afinal de contas, empreender é para todos e a conexão com o futuro começa agora!

*Micheline Castelli de Souza, assessora pedagógica no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento dos colégios do Grupo Positivo – CIPP e professora de Projeto de Vida e Tecnologia e Inovação nos colégios do Grupo Positivo. 

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