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Crises combinadas são risco para ODS, diz ONU

por Rodrigo Campelo
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O aumento do número de conflitos em todo o mundo, a crise climática e os reflexos da pandemia de Covid-19 são um risco para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – agenda que completa sete anos no dia 25 de setembro. A afirmação é da Organização das Nações Unidas (ONU), que ressalta, ainda, que tais crises combinadas poderão levar de 75 milhões a 95 milhões de pessoas à extrema pobreza em 2022, em comparação com dados pré-pandemia.

De acordo com a ONU, o esforço de países, empresas, instituições e sociedades civis, que resultou, em 2015, no conjunto de metas de desenvolvimento sustentável, a Agenda 2030, ainda tem sido impactado pelas consequências da crise sanitária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas entre o período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021, cerca de 14,9 milhões de pessoas em todo o mundo morreram em decorrência da Covid-19.

A isso, relacionam-se também os impactos no desenvolvimento, uma vez que, conforme a ONU, mais de quatro anos de progresso na mitigação da pobreza foram perdidos, levando mais de 96 milhões de pessoas no mundo para a pobreza extrema em 2020. De forma pontual, o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) destaca que, no mesmo ano, apenas no Brasil, 40% das crianças e dos adolescentes viviam em pobreza monetária, versus 20% dos adultos.

As emissões de dióxido de carbono (CO²) integram outro fator desafiador para a agenda dos ODS, dado que as liberações atreladas à energia para 2021 cresceram 6%, chegando ao nível mais alto de todos os tempos e excluindo os declínios registrados na pandemia. Para a próxima década, a ONU estima que as emissões de gases de efeito estufa terão um aumento de quase 14%.

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À vista disso, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) enfatiza que, mesmo em meio aos desafios, a busca pelos ODS precisa ser constante, dado que essa agenda se trata de um caminho para responder às crises combinadas.

Da mesma forma, o principal executivo e fundador do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, ressalta a importância dos ODS nas pautas e estratégias no âmbito empresarial. Ele destaca que ao longo dos sete anos de existência, tais objetivos vêm mostrando que transformações positivas passam pela busca da sustentabilidade.

“A agenda dos ODS é fundamental, podemos dizer, inclusive, que é a base de estratégias para a empresa que procura dar relevância à sustentabilidade, especialmente por estar atrelada às ações ESG. Para tanto, líderes precisam ser incentivados para a mobilização desse conjunto de metas. Assim, teremos impactos positivos em todas as áreas, atuações e resultados, especialmente relacionados ao meio ambiente e à sociedade”, conclui.

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