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Proteção ao capital natural passa a ser valorizado pelo Fundo Monetário Internacional

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São Paulo – SP 25/5/2021 – FMI, instituição à qual os países recorrem quando estão insolventes, passa a incluir o Clima entre os critérios a serem analisados para a concessão de crédito.

O Dia da Biodiversidade, criado pela ONU, que foi comemorado no dia 22 de maio, tem como propósito trazer reflexão, valorização e atitudes responsáveis. Hoje é mais do que comprovado que é possível conciliar as necessidades humanas com as necessidades da natureza. O futuro de ambos, meio ambiente e seres humanos, depende dessa relação de cooperação.

“Proteger e restaurar florestas é um papel crucial na redução dos efeitos adversos das mudanças climáticas e da preservação de espécies”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo está na Floresta Amazônica, segundo a organização WWF (World Wildlife Fund). O bioma que tem o maior número de espécies de plantas e animais vivos no mundo compreende 40% de toda a América do Sul e 60% desse território fica localizado no Brasil. Mas a importância fundamental de toda essa biodiversidade da floresta torna a Amazônia um tema de interesse global.

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Segundo publicação deste ano da FAO, órgão das Nações Unidas, os territórios indígenas brasileiros são fundamentais para a proteção da biodiversidade e possuem mais espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios do que todas as áreas protegidas do país fora desses territórios.

No Brasil, duas organizações já utilizam o procedimento FSC para demonstrar seus impactos positivos na conservação da biodiversidade. Em 2019, a primeira organização brasileira a receber o reconhecimento foi a Amazonbai, uma cooperativa de produtores agroextrativistas do Bailique, um arquipélago a 150 km de Macapá, no Amapá, que produz açaí. Depois, foi a vez da Veracel, empresa produtora de celulose, a primeira do setor de florestas plantadas a obter tal êxito.

O Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB) em Unidades de Conservação da Amazônia, é parte da iniciativa para implementação do Programa de Monitoramento da Biodiversidade – Monitora do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Desde 2013, o projeto apoia a realização de monitoramentos participativos da biodiversidade e promove o envolvimento socioambiental para o fortalecimento da gestão das Unidades de Conservação (UC) e a conservação da biodiversidade em UCs da Amazônia. “A principal motivação é acompanhar o estado da biodiversidade das UCs e envolver a comunidade local na gestão dessas áreas”, relata Vininha F. Carvalho.

Esse processo é fundamental para entender e moderar a extensão de mudanças que possam levar à perda de biodiversidade local, subsidiar o manejo adequado dos recursos naturais e promover a manutenção do modo de vida das comunidades locais.

O engajamento dos países, governos subnacionais e empresas latino-americanas é crucial para a ação climática, especialmente neste ano em que a ONU declarou como o início da Década da Restauração dos Ecossistemas (2021-2030). “Na América Latina, 58% das emissões de gases de efeito estufa são provenientes de agricultura, florestas e uso da terra”, diz Walter Vergara, coordenador da Iniciativa 20×20.

A iniciativa 20×20 é um esforço liderado pelos países para proteger e começar a restaurar 50 milhões de hectares de paisagens e florestas na América Latina e no Caribe para 2030. Os governos, investidores de impacto e parceiros técnicos lançaram a iniciativa em 2014, durante a COP 20 em Lima, Peru, com o compromisso de começar a restaurar 20 milhões de hectares de terras degradadas até 2020. “Agora, os países-membros e parceiros estão trabalhando para fazer com que a região seja neutra em carbono até 2050 protegendo e revitalizando 250 milhões de hectares de paisagens para as pessoas, clima e biodiversidade”, salienta Vininha F. Carvalho.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), instituição à qual os países recorrem quando estão insolventes, passa a incluir o Clima entre os critérios a serem analisados para a concessão de crédito. Esta é a principal novidade apresentada na nova edição da Comprehensive Surveillance Review (CSR), que guiará as decisões e aconselhamentos do fundo para todos os seus membros nos próximos anos.

“Ressaltar o verdadeiro valor da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, e levá-lo em consideração nas decisões econômicas, permitirá ajudar a orientar governos, empresas e a sociedade no sentido de um crescimento mais sustentável”, conclui Vininha F. Carvalho.

Website: http://www.revistaecotour.news

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