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Corpo em movimento e inovação terapêutica ampliam o cuidado infantil na Humanizzare

Após imersão na University of Texas, Daniela Gamboa traz ao Brasil tecnologias e abordagens que conectam corpo, ciência e personalização no cuidado de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento

por Redação
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A fisioterapeuta Daniela Gamboa, fundadora da Humanizzare — clínica referência no acolhimento de crianças com autismo, síndrome de Down e outros transtornos do neurodesenvolvimento — acaba de retornar dos Estados Unidos com aprendizados que prometem transformar o atendimento multidisciplinar infantil no Brasil.

Durante um curso intensivo na University of Texas, Daniela teve acesso a tecnologias e abordagens de ponta voltadas ao desenvolvimento motor de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), T21 (trissomia do 21) e outras condições. E o principal insight da experiência foi claro: o corpo precisa voltar a ser protagonista no processo terapêutico.

“Comprovamos que a motricidade está profundamente conectada à linguagem, cognição, regulação emocional e interação social. Ainda é comum ver a intervenção motora tratada como algo complementar, mas ela é a base do desenvolvimento global”, explica.

Entre as inovações que mais chamaram sua atenção estão os sistemas de análise de movimento com câmeras e sensores, que permitem avaliações motoras precisas e baseadas em dados. Tecnologias como realidade aumentada aplicada à fisioterapia e terapia ocupacional também despontaram como ferramentas promissoras.

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“Esses recursos ampliam o potencial terapêutico e, com criatividade, podem ser adaptados à nossa realidade. Quando somamos isso ao uso estratégico da inteligência artificial, abrimos caminho para uma personalização real no cuidado da criança”, destaca.

Humanizzare aposta em inteligência artificial

Daniela já iniciou a aplicação dos aprendizados. À frente da Humanizzare, ela está implementando um novo protocolo de avaliação motora baseado em evidências, com apoio de AIMAR, uma assistente de inteligência artificial criada por ela para oferecer orientações práticas a famílias e profissionais. A tecnologia está em fase de testes e deve ter sua primeira versão piloto lançada ainda este ano dentro do Instituto Humanizzare.

Mesmo diante do entusiasmo com as novidades, ela reconhece que o maior desafio está em garantir que essas inovações sejam acessíveis. “Muitas dessas tecnologias são caras e pouco viáveis para a maioria das famílias. Minha missão é traduzir essas soluções para o nosso contexto, mantendo a excelência, mas sem perder a sensibilidade social que sempre guiou nosso trabalho”, afirma.

A experiência internacional, segundo Daniela, reforça o posicionamento da clínica como um espaço de acolhimento com base na ciência, que se renova continuamente para garantir o melhor às crianças e às suas famílias. “Trazer o que há de mais atual no mundo, mas com um olhar humanizado, faz com que as famílias se sintam seguras, pertencentes e bem cuidadas. E esse é o nosso maior compromisso.”

Para os profissionais que não puderam estar presentes no evento, ela deixa uma mensagem clara: “Precisamos nos voltar ao corpo. A intervenção motora é o alicerce do desenvolvimento infantil. A personalização do cuidado começa pela escuta, pelo movimento e por uma conexão verdadeira entre a equipe, a criança e sua família.”

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