Home Notícias Corporativas Imunoglobulina: Anvisa mantém regras até 31 de julho

Imunoglobulina: Anvisa mantém regras até 31 de julho

por Rodrigo Campelo
0 comentários
banner

A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, por unanimidade, a prorrogação da RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) 563/2021. A medida dispõe, de forma extraordinária e temporária, sobre os requisitos para a importação e o uso de imunoglobulina humana (IgG) até o dia 31 de julho.

A deliberação foi divulgada na 9ª Reunião Extraordinária do órgão, que ocorreu em 30 de junho. Segundo os diretores, o objetivo da medida é controlar o desabastecimento de medicamentos desencadeado pela pandemia de Covid-19.

A RDC foi editada no contexto da declaração de ESPII (Emergência de Saúde de Importância Internacional) pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e da declaração de ESPIN Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) pelo Ministério da Saúde, levando em consideração as perspectivas de falta de produtos à base de imunoglobulina humana no país.

Produto que contém altos títulos de um anticorpo específico, a imunoglobulina humana hiperimune – estruturas proteicas encontradas no plasma sanguíneo – é obtida mediante doação de plasma humano. A imunoglobulina é utilizada para o controle de desordens imunológicas e inflamatórias, como PTI (Púrpura Trombocitopênica Idiopática), Síndrome de Kawasaki e Síndrome de Guillain-Barré. Além disso, o produto fornece anticorpos para doenças como tétano, rubéola, gripes e difteria. 

banner

Para Wesley Ribeiro, CEO da Brook Biotech Brasil, empresa da indústria farmacêutica, que atua com medicamentos de alto custo, como Imunoglobulina, o desabastecimento da medicação no país é crítico, tendo em vista o número de pacientes que necessitam de tratamento na rede pública e privada. 

Com efeito, a falta de medicamentos foi apontada como o principal problema enfrentado pelos hospitais privados do Estado de São Paulo, segundo dados da última pesquisa do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo), divulgados no dia 15 de julho.

Segundo o levantamento, dipirona, soro e antibióticos são os medicamentos em maior falta nestes centros. Além disso, meios de contraste para a realização de exames radiológicos, neostigmina, ocitocina, atropina, Dramin B6, anestésicos, soluções parenterais, aminoglicosídeos, aminofilina, broncodilatador e imunoglobulina humana também aparecem na lista, conforme publicado por O Globo.

De acordo com o balanço do SindHosp, para mais da metade (51%) dos hospitais, o aumento de preços (20%) dos medicamentos, dificuldades na importação (12%) e a falta de medicamentos (19%) foram os maiores problemas enfrentados. A sondagem coletou respostas de 67 hospitais privados do Estado, entre os dias 1º e 14 de julho.

“Neste cenário, a Anvisa vem fazendo um trabalho assertivo, monitorando os estoques e liberando a importação sem registro via RDC, porém, com um elevado controle de qualidade dos produtos importados, corroborando com sua elevada competência que a coloca entre as cinco maiores agências de vigilância sanitária do mundo”, avalia Ribeiro.

Segundo o CEO da Brook Biotech Brasil, a principal causa do desabastecimento da imunoglobulina humana, especificamente, é decorrente da diminuição de coleta de sangue e plasma usado na fabricação do produto devido à Covid-19 e, ainda, do aumento da demanda – também em decorrência da crise sanitária.

“No caso do Brasil, a situação é mais grave porque cem por cento da imunoglobulina é importada por não termos uma legislação que permite a compra de sangue e manipulação, como é feito nos Estados Unidos, Europa e Ásia”, afirma Ribeiro. “Para resolver este entrave, empresas como a Brook Biotech Brasil trabalham com derivados do plasma, além de anestésicos e oncologicos”, complementa. 

Segundo o II Consenso Brasileiro sobre o Uso de Imunoglobulina Humana em Pacientes com Imunodeficiências Primárias, publicado neste ano, diversas novas imunodeficiências primárias foram descritas desde 2010, quando o estudo teve início. Neste período de doze anos, novos produtos de imunoglobulina humana foram disponibilizados, apresentando composição e vias de administração diferentes.

Para mais informações, basta acessar: http://www.brookbiotech.com.br/

banner

Posts Relacionados

A riqueza do varejo brasileiro, as tendências, as melhores práticas do mercado você só encontraca na Negócio e Franquia, descubra tudo sobre FRANQUIAS, SHOPPING CENTERS, EMPREENDEDORISMO, GESTÃO, NEGÓCIOS, CULTURA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONHEÇA AS POLÍTICAS PÚBLICAS para o mundo dos negócios.

Belo Horizonte

Avenida Getúlio Vargas, 671 Sala 500, Edifício Paraúna - Savassi, Belo Horizonte - MG

São Paulo

Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1681, Ed. Berrini – Cidade Monções - São Paulo - SP

Brasília

Setor Comercial Norte, Quadra 04, Bloco B, Sala 702, 7º Andar - Asa Norte - Brasília - DF

Belo Horizonte

Avenida Getúlio Vargas, 671 Sala 500, Ed. Paraúna - Savassi, Belo Horizonte - MG

São Paulo

Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1681, Ed. Berrini – Cidade Monções - São Paulo - SP

Brasília

Setor Comercial Norte, Quadra 04, Bloco B, Sala 702, 7º Andar - Asa Norte - Brasília - DF

Copyright @2025 – Todos os Direitos Reservados. Desenvolvido por 77Prime Labs

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Ler mais