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Estagnação na carreira: especialista explica como superar

por DINO
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Entender os sinais de estagnação na carreira pode ser decisivo para profissionais que desejam avançar e se desenvolver no mercado de trabalho. Segundo especialista, perceber essas indicações permite retomar o crescimento e alinhar metas profissionais com objetivos particulares.

Polyana Macedo, gerente executiva de RPO no ManpowerGroup Brasil, destaca que a estagnação profissional é uma situação recorrente no mercado e que, muitas vezes, pode ser enfrentada com planejamento e autoconhecimento. “Nem sempre é fácil identificar um momento de estagnação, porque a rotina e a zona de conforto podem mascarar essa percepção. Reconhecer que algo não está evoluindo é o ponto de partida para buscar mudanças”, explica.

Características da estagnação

Entre os principais sinais de que a carreira pode estar estagnada, Polyana aponta a falta de novos desafios como um dos mais evidentes. Quando as tarefas diárias se tornam repetitivas, excessivamente fáceis ou deixam de despertar interesse, pode ser um indicativo de que o profissional não está mais desenvolvendo novas habilidades.

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“Enfrentar desafios faz parte do processo de crescimento profissional. Quando isso não acontece, é importante buscar ativamente oportunidades na organização, como projetos diferenciados ou responsabilidades adicionais. Caso essas alternativas não estejam disponíveis, cursos e certificações podem ser boas saídas para agregar competências e aumentar a competitividade no mercado”, orienta a especialista.

Outro sinal que merece atenção é a falta de progresso em metas profissionais. Segundo Polyana, todo trabalhador deve ter objetivos claros, tanto de curto quanto de longo prazo, e revisá-los regularmente. Quando não há avanço em direção a esses objetivos ou quando sequer existe clareza sobre quais são essas metas, isso indica que algo precisa ser ajustado.

Impacto na motivação e na satisfação

A falta de motivação também é um reflexo da estagnação. Profissionais que antes se sentiam engajados e entusiasmados podem, com o tempo, perder o interesse por suas tarefas e projetos. “A motivação está diretamente ligada à sensação de progresso e realização. Quando isso desaparece, pode ser um sinal de que é hora de avaliar o que está faltando em termos de satisfação no trabalho”, alerta Polyana.

Mudanças internas, como buscar novos desafios em outros departamentos, podem ser suficientes para renovar o interesse e o comprometimento. Em casos mais complexos, repensar o alinhamento entre os valores pessoais e os da empresa também pode ser necessário.

Ausência de promoções e oportunidades

Outro ponto que pode indicar estagnação é a falta de oportunidades de crescimento na organização. Permanecer por muitos anos no mesmo cargo, sem alterações significativas nas responsabilidades ou no título, é um forte sinal de que não há um plano de desenvolvimento bem estruturado.

“As empresas saudáveis geralmente oferecem trajetórias claras de desenvolvimento para os colaboradores. Caso isso não ocorra, é essencial ter uma conversa aberta com os gestores para entender as perspectivas de crescimento. Quando essas possibilidades não existem, o profissional precisa refletir se aquele é realmente o ambiente certo para continuar atuando”, analisa Polyana.

Risco do conformismo

A sensação de conformismo é outro fator que pode prender os profissionais em um ciclo de estagnação. A especialista explica que, embora a zona de conforto seja um lugar seguro, ela também pode impedir o desenvolvimento e a evolução ao longo do tempo.

“Sair da zona de conforto é essencial para crescer. Isso pode significar aceitar desafios que inicialmente parecem desconfortáveis, mas que trazem aprendizado e novas perspectivas. Procurar mentorias, participar de redes de profissionais e se envolver em seminários ou eventos do setor são formas eficazes de manter a carreira em movimento”, completa Polyana.

A importância de tomar a iniciativa

Detectar a estagnação é apenas o primeiro passo para lidar com o problema. Ações proativas são necessárias para garantir que a carreira continue evoluindo. Isso pode incluir desde revisitar metas profissionais até buscar uma transição de carreira.

Para Polyana Macedo, o autoconhecimento é um fator essencial nesse processo. “Compreender as próprias aspirações e limitações é crucial para tomar as decisões certas. Buscar apoio, seja de mentores ou de especialistas em carreira, também pode fazer uma grande diferença”, conclui a gerente.

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