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Cervejaria Sátira propõe expansão nacional por meio de franquias e negócios próprios

por Renata Abritta
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Durante o ano de 2018 o setor cervejeiro teve motivos para comemorar. Foram criadas 210 novas fábricas de cerveja no país, chegando ao número total de 889 em dezembro. Isso significa que, aproximadamente, a cada dois dias uma cervejaria abriu as portas no Brasil segundo dados divulgados pelo Ministério, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O estudo do Mapa também aponta que Minas teve um aumento de 32% no número de cervejarias, passando de 87, em 2017, para 115, em 2018. Outro dado que chama atenção é o número de cervejas registradas no ano: 6.800, bem acima dos registros de outros produtos, como vinho (1.800) e suco (800). Neste ponto, Minas foi o Estado campeão.

Tais números demonstram a necessidade de as cervejarias investirem em qualidade e diferenciais para reforçar sua marca e se destacar neste mercado tão múltiplo e crescente. A Cervejaria Sátira é um bom case nesse sentido. A marca – que já contava com o Galpão Sátira, no Jardim Canadá (onde funciona a fábrica e um espaço multiuso para eventos) e com a Growler Station, na avenida Senhora do Carmo, Sion – inaugurou, este ano, três novos pontos na capital mineira e em Nova Lima com concepções bem diferentes, sendo que todos eles seguem o conceito da marca de intercalar a cerveja com a cultura, o esporte e o lazer.

Carnaval

Aproveitando a pegada do Carnaval, pela segunda vez foi lançado o Pocket Bar Sátira, na rua Sapucaí, Floresta. Inaugurado em 15 de fevereiro, o estabelecimento temporário funciona até o dia 15 de março no local, de olho no movimento dos foliões durante o período e esquivando da concorrência das grandes cervejarias que têm exclusividade nas vendas nos blocos de rua.

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O modelo utilizado para montagem do Pocket Bar foi semelhante ao de troca de bandeiras no caso de franquias. No local funcionava uma loja de tintas e o proprietário tinha interesse em transformá-lo em um bar, o que foi ao encontro dos planos da Sátira. O estabelecimento foi escolhido de acordo com a localização e por meio estudos sobre possíveis parceiros.

“Apoiamos com estrutura, know-how, ativação, publicidade, divulgação, mão de obra treinada, equipamento, relações públicas, enfim, foi todo um trabalho para fomentar a casa e, por outro lado, eu consegui expor minha marca, trabalhar e expor um produto que, às vezes, os foliões não teriam acesso. Na inauguração, levamos um bloco de Carnaval e combinamos de alguns blocos encerrarem em frente ao bar. No próximo domingo, dia 10, o encerramento do bloco Magnólia vai ser lá. Então, a gente fomenta e divulga, se ele fosse fazer isso sozinho teria um custo enorme, talvez até seria inviável para ele neste momento, então a gente entra fazendo com que ele dê as caras no mercado, nós aproveitamos para trabalhar o relacionamento com a nossa marca e depois disso, findo o prazo, ele tem toda a liberdade de seguir o caminho dele e vender cervejas de outras marcas também”, afirma Eduardo Gomes, diretor de marketing da cervejaria.

Ainda segundo Gomes, o retorno estimado, neste caso, foi além do lucro imediato. “É uma composição. Se eu for olhar pelo lado estritamente financeiro talvez a coisa não se sustente, mas o marketing e o comercial fazem uma avaliação conjunta do peso que isso tem para a construção da marca e qual é o impacto financeiro. Fazendo sentido, a gente toca o barco”, explica Gomes.

Franquia

Uma outra inovação da cervejaria é o Balcão Sátira, localizado na Esplanada do Mineirão, que abriu as portas no dia 20 de fevereiro, cujo modelo será franqueado em breve. Trata-se de um bar despojado e moderno, marcado por um balcão e por uma identidade irreverente, além de uma arquibancada para o público ocupar, aproximando o ambiente de toda a energia futebolística presente nos arredores do Mineirão. O estabelecimento oferece os seis tipos de chope da cervejaria e também opções de petiscos e sanduíches

“A ideia é formatar, embalar em um produto para que a gente possa franquear. A operação é mais simples do que o bar no Vila da Serra (leia mais abaixo), por exemplo, então entendemos que é mais fácil de ser franqueado do que nossos outros modelos de estabelecimento. Para a Sátira, o céu é o limite, podemos abrir dez em um ano ou 50, claro que sempre mantendo a qualidade, dando o passo no tamanho das nossas pernas para que a gente não cometa erros, mas o plano estratégico é esse dentro de uma visão macro”, afirma Rubens Magalhães Corrêa, diretor de produção.

Segundo ele, a princípio, não há interesse em franquear o modelo da Growler Station. “Ela foi uma casa-conceito, feito no momento de reestruturação da marca, de reestruturação do nosso projeto. Ali é um ponto extremamente importante para nossa visibilidade, é onde passam cerca de cem mil carros por dia, então ajudou muito na divulgação da marca e da cervejaria. O papel dela vem sendo feito dessa forma”, observa Corrêa.

Expansão

O terceiro ponto, que foi inaugurado na última semana de fevereiro, é o Bar Sátira Vila da Serra. A ideia é expandir esse modelo de estabelecimento para cerca de dez capitais distintas sob gerenciamento da própria marca. Localizada na alameda Oscar Niemeyer, em Nova Lima, a casa oferece espaço despojado e moderno, marcado pela identidade irreverente da cervejaria presente não só na decoração, mas na proposta inovadora de serviço que oferece.

Um dos diferenciais da casa é o sistema “My Tap”, apresentado pela Sátira de forma pioneira em Belo Horizonte. Considerado um dos mais modernos atualmente no mercado, o sistema convida o cliente a encher seu próprio copo no bico da chopeira, permitindo um controle preciso da quantidade de cerveja e de espuma desejadas, tornando a experiência de degustar a bebida mais interativa e particular.

Produção

Com todo esse investimento, a Sátira precisou aumentar sua produção de cerveja, que era de 12 mil litros por mês, para 20 mil litros. A cervejaria também começa, a partir do próximo semestre, a vender cervejas em lata, que é uma tendência mundial observada recentemente também em Minas Gerais.

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