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O medo da contaminação maior que a informação

por Rodrigo Campelo
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O medo da contaminação maior que a informação

O medo da contaminação maior que a informação, isso tem ficado evidente a cada dia. O medo de ser contaminado é muito mais rápido do que qualquer tipo de notícia, seja ela verdadeira ou não.  

O que me faz ter dúvidas é por que num mundo gerido pelo conhecimento a falta de informação tem sido a mola propulsora para gerar tanta desinformação?

Conversando com o psiquiatra, Dr Gabriel Mangabeiras disse algo interessante: “Na cabeça das pessoas é uma situação desesperadora de vida ou morte, é como se todos tivéssemos que fazer algo para sobreviver e levar junto aqueles que amamos. Neste momento, não nos preocupamos com os outros”, afirmou.

O Inconsciente Coletivo

Percebemos que realmente muita coisa deve ser analisada e seguida, principalmente quando se trata de fontes oficiais, mas existe uma parte que aparentemente está superdimensionada criando ações baseadas no INCONSCIENTE COLETIVO.

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Os pequenos empresários estão vivendo um problema desafiador: o medo.

Pessoas tomadas pelo medo da contaminação tem deixado de frequentar lugares que estavam acostumados. E isso já começou a acontecer. Você já parou para pensar nisso?

Ao deixarmos de fazermos compras mudamos a rotina de empresários, funcionários. O setor de varejo e serviços é responsável por mais de 43% de todas as empresas brasileiras.

Quando não vamos mais ao bar, a uma loja, a escola ou contratamos um serviço, ou não visitamos um shopping center estamos criando um problema importante alterando a postura de consumo local e consequentemente mudamos os resultados de toda economia.

Por outro lado, buscamos ampliar estoques de itens de primeira necessidade dentro de casa e queremos levar tudo em grandes volumes. o objetivo é claro: princípio da sobrevivência. Agimos como se o mundo fosse acabar dentro de poucas horas. Vivemos como se estivéssemos vivendo uma temporada da série The Walking Dead.

Enquanto isso as grandes redes de supermercados estão recebendo consumidores de todas as partes. Um volume superior ao de costume. Fui ao supermercado ontem para comprar pão, como costumo fazer rotineiramente e me deparei com uma quantidade absurda de pessoas lutando para conseguir produtos. Me assustei.

Faltam produtos, algumas prateleiras começam aparecer com rupturas e produtos com preços elevados começam a ser mais comum do que se imagina.

Alguns desses produtos se tornaram imprescindíveis para esse momento de sobrevivência. O álcool em gel, por exemplo, quando presente nas prateleiras tem um preço muito acima do que era praticado antes.

O que é diferente por aqui?

Não é a primeira vez que o mundo é atormentado por uma epidemia. Já tomamos sustos. Há pouco tempo tivemos um surto de sarampo, e alguns anos antes convivemos com o surto de H1N1, mesmo assim não aprendemos.

O Brasil conta hoje com mais de 20 milhões de empresas sendo que mais de 12 milhões são empresários individuais, de acordo com os dados fornecidos pela a empresômetro, especializada em dados sobre o mercado empresarial.

Crescemos em relação ao ano anterior 25,06% e a tendência de crescimento aumenta mais 4,72% na projeção feita para o ano de 2020. Nossa grande maioria de empresas são de micro ou pequenos empresários. São eles que sustentam o PIB Brasileiro e a maioria das contratações de mãos de obra.  

O que devemos aprender com tudo isso?

Lembra da história de carregar todos os ovos no mesmo cesto? Pois é, o CoronaVirus tem nos trazido um bom aprendizado.

Costumam dizer que se não aprendemos no amor, acabamos aprendendo na dor. E isso tem acontecido muito rápido. Lojistas que não atuavam com lojas virtuais estão sofrendo mais do que os lojistas que já tinham essa prática.

Outro ponto importante é a facilidade de pagamento Empresas que trazem facilidades  nos meios de pagamento, ganham a confiança e ficam mais próximas dos consumidores.

Aos que atuam no segmento de franquias, peçam informações aos franqueados para saber como conduzir nesse momento. Converse com shopping center e descubram quais serão as ações que serão tomadas. Monte uma rotina com a sua equipe de funcionários.

Uma coisa é certa, se não agirmos rápido e de forma estratégica para virarmos o jogo, as empresas de pequeno porte podem viver um período mais desafiador do que o superado durante a última crise econômica do país.

Para isso é importante ajudarmos os pequenos varejistas, manter nossas rotinas de consumo para minimizar as projeções não são nada boas, sem riscos, sem colocar a saúde em risco. Seguir orientações de limpeza e higienização e manter nosso histórico de consumo mensal.

É importante que tenhamos sabedoria para evitar que o medo da contaminação não supere a informação, que tenhamos calma para tomar decisões certas, baseadas em fatos e não em suposições ou momentos imaginativos. Temos que ter informação de fontes que realmente confiamos e acreditamos. É importante que sejamos muito estratégicos e práticos e que possamos aprender com os erros.

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